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O lado bom da crise

Postado em: 19/02/2009 por Flávio Schmidt

Outro dia estava pensando se essa crise teria algum propósito maior que pudesse beneficiar todas as pessoas coletivamente e não apenas os interesses de alguns grupos financeiros e econômicos. Daí achei que estava indo longe demais e deixei pra lá. Pensei em outra coisa e fui trabalhar.

Mas de repente, navegando na internet, dei de encontro com uma matéria do começo da crise que dizia “mesmo antes da crise já era possível perceber uma mudança de poder, com a crescente influência de outras partes do mundo”. Essa afirmação feita pelo historiador Paul Kennedy, diretor de Estudos de Segurança Internacional, da Universidade Yale, me chamou a atenção. Ele discute no livro “Ascenção e Queda das Grandes Potencias” o declínio do domínio econômico dos Estados Unidos.

Bem, voltei a pensar na causa que essa crise tem guardada. O seu propósito é reforçar o movimento de uma grande mudança mundial que irá beneficiar as pessoas de todo o mundo.

A questão nesse caso, não é que o poder estará trocando de mãos, como aconteceu após o fim da guerra fria, em que os Estados Unidos assumiram uma posição única de domínio, bélico e econômico. Agora está havendo um reposicionamento da ordem mundial com o surgimento de forças que compartilharão o poder tornando-o mais equilibrado entre as principais nações do planeta.

Para Kennedy, essa crise está migrando do momento unipolar para um mundo multipolar, onde as nações estarão criando uma realidade concreta para interferir positivamente na perspectiva econômica e geopolítica do planeta.

O equilíbrio ocorrerá não somente porque acabará o domínio de um sobre os demais, mas porque as nações, para sobreviverem adequadamente, terão que agir de forma interconectada a fim de garantir o equilíbrio econômico e de consumo dos produtos no contexto do mundo globalizado.

Essa mudança será cada vez mais forte e significativa porque as nações estão descobrindo a real interdependência entre elas e que o jogo terá que ser favorável a todos simultaneamente para promover benefícios mútuos entre as nações. É certo que os Estados Unidos espernearão ainda por um tempo, mas terão que ceder a nova ordem econômica mundial, pois a China, a Coréia do Norte, Israel, Ásia, Índia, Rússia estão aí para não deixar as coisas ficarem como estão. Sem deixar de contar com o Japão, a Alemanha e a França.

O melhor de tudo isso, é que o Brasil é o líder entre os países latinoamericanos e pode ter papel preponderante nesse movimento como um destacado articulador e agente de cooperação econômica entre os principais países que compõem a nova ordem mundial. Quem diria, hein!

Já que tudo é Sustentabilidade, essa crise tem um perfil de responsabilidade social incomensurável. Ao provocar o equilíbrio das forças econômicas estará contribuindo para as pessoas de todas as nações terem acesso a recursos e benefícios mais justos do que aqueles previstos anteriormente apenas para as nações e empresas globais poderosas.

Essa não é a visão de sustentabilidade demonstrada pelas empresas globais? Então, agora terá que valer para todo mundo.

Enquanto alguns ficam imprimindo nas duas faces do mesmo papel e esperando o Carnaval chegar, vamos pensando como o mundo será depois que essa crise passar.

Afinal de contas, pensar grande não faz mal a ninguém.

Comentário em: 28/03/2009 | Por Andréia Athaydes
Flávio, tudo jóia? Interessante a tua proposta de discussao de temas urgentes na sociedade. Enquanto tu estavas pensando na crise financeira e a sua repercussao nao apenas na vida econômica, mas pessoal e espiritual das pessoas, eu fique pensando: como será que a gente faz para que a nossa categoria participe mais ativamente destas questoes????? Parece que estamos "anestesiados" e só pensamos no trabalho, sem consciência de como uma boa reflexao e discussao sobre temas como este e tantos outros podem nos dar um "gás" e um norte para nossas vidas profissionais e pessoais. Abraço da Andrèia Athaydes, CONRERP RS/SP 1373.
Comentário em: 10/03/2009 | Por claudia maria de cillo carvalho
Olá Flávio Parabéns pela iniciativa. Como sempre, você é a essência das Relações Públicas, não é ? Pois é, estamos querendo que você venha até a Puc-campinas, novamente, para falar com nossos alunos e profesores, sobre o tema: Investimentos em comunicação em tempos de crise.Também poderíamos fazer a divulgação deste seu espaço. Aguardo um contato seu. Muito obrigada Profa. Claudia Maria de Cillo Carvalho Diretora da Faculdade d Relações Públicas puc-campinas
Comentário em: 04/03/2009 | Por Sites
Dificil ver lado bom nesta crise...Mas tá ai um deles. rs
Comentário em: 20/02/2009 | Por Fábio Betti
Caro Flávio, ótimo artigo! Uma luz no fim de um túnel onde, pela cobertura da mídia, a sensação é a de que caminhamos para o final dos tempos e não para o começo de uma nova era. Coincidentemente, ao mesmo tempo em que você publicava o seu artigo sobre o outro lado da crise, também fazíamos o mesmo no www.stiletto.blog.br - é claro que carregamos muito mais na tinta do que você...rs. Abração e sucesso!



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